segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Em 2012 viva pelo que é eterno!


Já que a presença física não é possível... 
Receba meu carinho e votos de amor, paz e felicidade!


Em 2012 renove o que for preciso, quando a gente muda o mundo muda com a gente. 
Com muita fé e muita luta!
“Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar." (Lya Luft)

 Com amor e esperança, Alexandra.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Porque Inventei o Natal

Guilherme de Carvalho.

Me lembro de curtir natais maravilhosos em família desde pequeno. Sempre havia nozes, passas (eu detestava isso...) presentes (ah, disso eu gostava!) Jesus, Belém, neve, parentes distantes, papai noel... Eu não sabia bem se era uma festa cristã ou não; só sabia que era bom.

Daí várias igrejas descobriram que a origem da festa de Natal era pagã. Fomos informados de que o 25 de dezembro fora o dia do solstício de inverno no hemisfério norte, que era a data de adoração ao deus-sol, que Jesus não nasceu nessa data, que a Igreja Católica pegou a data para combater a idolatria, etc. Daí, como bons crentes e anticatólicos, abolimos o natal. Nada de paganismo. Nada de presentes, neve (bem, isso não tinha mesmo), parentes, Belém, papai noel, nozes...

Não estou certo de que nos livramos do paganismo com isso. Sim, me livrei das passas mas, tristemente, as nozes foram embora junto!

Será então que crente não pode fazer festa? "Ora, pode sim" - me disseram. "O cristão tem duas festas para comemorar: a data do seu batismo e a ceia do Senhor". Daí acabou tudo: até a páscoa "foi pro saco". A princípio engoli a resposta, mas logo o barco começou a fazer água; "será que vão sumir com o dia do meu aniversário?"

Daí pra frente, graças a Deus, começou o caminho de volta. Aprendi que a ceia e o batismo não são "datas comemorativas". Hoje entendo que são sacramentos, e não meras lembranças. Portanto, não servem como substitutos para festas religiosas ou seculares.

Depois tive uma crise de calendário. Dando aulas de introdução histórica ao Novo Testamento no seminário, descobri que há boas evidências de que Jesus nasceu no final do ano mesmo. E mais: sua chegada foi anunciada por fenômenos astronômicos que os reis do oriente (que não eram judeus) interpretaram como um sinal divino. Como isso teria ocorrido sem que Deus usasse elementos de sua cultura e de sua religião?

Sim, nada disso bastaria para justificar a comemoração do Natal. O que me levou a retomar o Natal foi uma constatação muito mais prosaica: a de que o fim do ano sem Natal fica mais triste. E a única tristeza que faz bem é a do arrependimento. Para que servem datas comemorativas? Para relembrar o que não deve ser esquecido. Data de festa a gente inventa. E a gente inventa quando há algo de importante. Ora, o nascimento de Jesus não foi importante? Como é que podemos comemorar nossos aniversários sem nenhum sentimento de culpa e não podemos comemorar o aniversário da encarnação do Verbo? Se o Natal não existisse, teria que ser inventado!

Foi então que eu inventei o Natal. E decidi inventá-lo exatamente no dia 25 de Dezembro (já que não sabemos o dia certo em que ele nasceu). Porque escolhi essa data?

1. Para enfatizar que não existe nenhum deus-sol, mas apenas o Deus de Jesus Cristo;
2. Para lançar confusão sobre essa versão midiática pagã e melosa de Natal, que quer falar em Paz sem falar em Jesus Cristo;
3. Para contrariar todas as formas de cristianismo legalista, que se dedicam a coar mosquitos e engolir camelos;
4. Para alegrar às minhas duas filhinhas.

Com certeza há outras boas razões para fazer isso. Mas, sinceramente, considero a razão número 4 perfeitamente suficiente. Afinal, Deus não gosta de tristeza.

Se na sua vida não tem Natal, então invente!


Lei que coíbe castigos corporais é aprovada na Câmara dos Deputados

A comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 7.672/2010, que coíbe castigos corporais contra crianças e adolescentes, aprovou o PL nesta quarta-feira, dia 14 de dezembro. O projeto considera que meninos e meninas têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante. O texto considera castigo corporal como ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em sofrimento ou lesão. O projeto prevê que pais que maltratem os filhos sejam encaminhados a um programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. As medidas serão aplicadas pelo Juiz da Vara da Infância. A criança que sofrer agressão será encaminhada a tratamento especializado. O texto não aponta multa para os pais, prisão nem perda da guarda dos filhos. Mas a proposta determina multa de três a vinte salários mínimos para médicos, professores e agentes públicos que tiverem conhecimento de castigos físicos a crianças e adolescentes e não denunciarem ao conselho tutelar ou a outra autoridade competente, como juiz ou delegado. Se não houver recurso, o Projeto de Lei 7.672/2010 seguirá diretamente para o Senado. Existe a possibilidade, entretanto, que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), contrário à proposta, recolha as 51 assinaturas necessárias para levar o PL à votação no plenário da Câmara. (Estado de Minas, p.3 – Renata Mariz, Grasielle Castro e Juliana Braga, 15/12/11; O Tempo, p. 13 – 15/12/11; Super Notícias, p.15 – 15/12/11)

domingo, 18 de dezembro de 2011


Ciclo do semeador de raízes

Concebe no desejo
Fecunda no útero
Semeia na infância
Cultiva, aduba...
Brota.
Germina na adolescência
Floresce na juventude
Frutifica na plenitude
Ceifa, Colhe - parece que morre
Alimenta, nutre
Fortalece
Reinicia o ciclo                             
Concebe, fecunda e nasce de novo...
Reinicia o ciclo do semeador de raízes.
Palavras são sementes que dançam para você.
Se vão germinar e enraizar... Isso, é com você.
Quanto a mim, semeio raízes.

"A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga.
E quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa." Marcos 4:28, 29.

Alexandra Guerra. 

sábado, 3 de dezembro de 2011


O Mundo sem o natal.
Imagine como seria o mundo sem o Natal...
O mês de dezembro sem presentes, sem enfeites, sem jantares em família...
Sem O aniversário e sem o antes e o depois de Cristo.
Não haveria Páscoa, pois o Messias não ressuscitaria.
Então o ser humano estaria perdido: sem redenção e sem o perdão do Salvador.
Que mundo seria esse meu Deus!!
Os pequeninos ainda seriam desprezados.
Pais contra filhos e filhos contra pais.
As pessoas estariam mentindo, roubando, matando...
Então...
O Natal tem que chegar ainda em muitos lugares.
“Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei.”
Gálatas 4:4 (NTLH)
O Noel tem que dar lugar a Jesus.
Sai velhinho vem menino.
Morre velha natureza vem homem novo.
Que venha o Natal.
Nasce menino Deus!
Vem presente redentor!
Vem iluminar, enfeitar, ceiar e morar bem dentro dos nossos corações.
Não quero nem pensar no mundo sem o natal.

Por: Alexandra Guerra.

sábado, 26 de novembro de 2011


Comemoramos o Natal porque:
“Deus nos amou e mandou seu filho, para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.”  I João 4:10.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Educação foi o tema mais abordado nos jornais de Minas Gerais

No mês de outubro de 2011, a Oficina de Imagens identificou 604 matérias relacionadas ao universo de crianças e adolescentes recortadas dos seguintes jornais: Hoje em Dia (159), O Tempo (156), Estado de Minas (150) e Super Notícias (139), com uma distribuição quantitativa bastante equilibrada entre eles. Considerando-se o tamanho das matérias, o jornal Estado de Minas foi o que, proporcionalmente, dedicou mais espaço ao universo da infância e da adolescência. Das 604 matérias selecionadas, 96 apresentaram chamada de capa e 430 apresentaram imagens. Nesses dois casos, há uma distribuição equilibrada entre os jornais monitorados. A temática mais abordada foi a Educação: 22,7% de todo o espaço dedicado à infância e à adolescência nos quatro jornais tratava do tema. O segundo assunto mais apresentado foi Saúde, com 14,7%. As temáticas, Violência, Trabalho infantil e Exploração e abuso sexual foram analisadas separadamente. Entretanto, é interessante destacar que se as matérias classificadas em cada uma dessas últimas categorias fossem analisadas em conjunto, elas somariam 16% do total, ultrapassando o tema Saúde
.

sábado, 12 de novembro de 2011

Clique aqui para parar com as bombas de fragmentação!

Em apenas alguns dias, os EUA poderão aprovar uma nova lei que permitirá o uso das bombas de fragmentação - uma arma letal banida que mata crianças em playgrounds anos após guerras terem terminado. Mas se nós construirmos uma campanha massiva agora, poderemos convencer outros governos a parar os EUA e parar com a utilização dessas armas. Assine a petição urgente para salvar nossas crianças agora! 



domingo, 6 de novembro de 2011

O Natal está chegando e algumas crianças estão sem padrinhos.Amigos do Reconstruir, se você souber de alguém que queira apadrinhar uma das crianças com R$ 40,00 mensais, encaminhe este.


http://www.projetoreconstruir.org/blog/
Jesus disse: "Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."
Mt 25.40



segunda-feira, 31 de outubro de 2011




É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vamos começar a fazer algo!

Todos sempre reclamando da política brasileira, da corrupção, dos bancos, etc. Agora vocês tem a oportunidade de se juntar, se mobilizar, ou pelo menos DIVULGAR um movimento contra todas essas porcarias, um movimento que começou no centro disso tudo, nos EUA, já se espalhou pelo mundo e chegou no Brasil, e em Sampa. E ai?

http://www.facebook.com/pages/occupywallstreet/156621957760559
A Avaaz mobiliza milhões de pessoas de todo tipo para agirem em causas internacionais urgentes, desde pobreza global até os conflitos no Oriente Médio e mudanças climáticas. O nosso modelo de mobilização online permite que milhares de ações indivíduas, apesar de pequenas, possam ser combinadas em uma poderosa força coletiva. (Leia sobre os resultados na página dos Destaques de Campanha). 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Faltam crianças e sobram interessados em adoção

O Cadastro Nacional Adoção, divulgado na última quinta-feira, 13, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontou que o número de pessoas interessadas em adotar é cinco vezes maior que o número de crianças e adolescentes à espera de uma nova família. O cadastro aponta que para adoção estão inscritos 4,9 mil crianças e adolescentes e o número de pretendes é de 26.936 pessoas. Para o CNJ os fatores que dificultam o processo de adoção é o perfil que os pretendentes exigem: crianças ou adolescentes brancos e na faixa etária de até 3 anos. Há também a indisposição em adotar grupos de irmãos. 
(Correio de Uberlândia, pg. A7 – 17/10/11) 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Contos de fadas contribuem para o amadurecimento emocional

Mais do que entretenimento, as bruxas, fadas e princesas dos contos de fadas proporcionam às crianças um caminho para o crescimento intelectual e emocional. Os contos de fadas falam dos sentimentos humanos, como amor, ódio, inveja, ciúme, rejeição e tantos outros. A psicanalista Heloisa Marton, do Centro de Estudos Psicanalíticos da Relação Mãe, Bebê e Família, afirma que os contos de fadas são uma maneira simbólica de resolver conflitos. A representação desses sentimentos nos textos facilita a compreensão dos pequenos. A estrutura fixa dos contos de fada, por sua vez, faz com que as crianças se identifiquem com os personagens e, consequentemente, com seus problemas e emoções. A professora de Psicologia da PUC-SP e psicanalista, Izabel Kan, explica que a criança, ao ouvir as histórias ensaia papéis e sabe que para encontrar uma solução no enredo, o herói terá de passar por renúncias e vence desafios até descobrir os caminhos para o amadurecimento. A moral da história? Ler contos de fadas para os pequenos faz bem. 
(O Tempo, pg 6 – Beth Caló, 09/10/11)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Procuro professores que não gostam de ensinar e que não vivem o que pregam

Procuro os professores que não gostam de ensinar e que não vivem o que pregam. Não os procuro para formar esta geração de crianças ou influenciar os jovens e adultos, mas é isto que eles estão fazendo. Por que então os procuro?  Por que se eles estão ensinando e não amam o que fazem e não vivem o que pregam eles são perigosos. E gente perigosa tem que ser capturada! Como os maus médicos esses professores estão pondo em risco a vida das pessoas, pois matam a fé, a vontade de aprender e a ânsia pelo saber. Muitas pessoas não querem mais ir às escolas, ou vão com o coração fechado, pois a primeira experiência foi desagradável. Mataram-lhe o desejo por este tipo de saber... Que é um saber cheio de sabor!
Procuro professores que não gostam de ensinar e que não vivem o que pregam, pois eles matam seus alunos com suas aulas chatas, inúteis, sem significado para a vida. Eles criam nos ouvintes aversão ao conhecimento e à vida.
A educação precisa de pessoas radicais que buscam viver o que pregam, pois a assinatura que o educador deixa fica no espírito dos outros.
Quem não ama o que faz se torna perigoso.
Será que procuro por você? Que pergunta atrevida! Não brigue comigo, imagina se você é um destes tipos... Bem, se você quiser saber mesmo se você é um professor perigoso, se tiver mesmo coragem, pergunte a seus alunos, só eles podem lhe dizer como são suas aulas. Observe se eles estão aprendendo e dando frutos. Se eles querem vir à classe ou se fogem de você. Caso você seja este professor perigoso se entre e busque: conhecimento, didática, crescimento pessoal, e amor - muito amor e se tornará um professor muito melhor. Caso contrário, saia fora, antes que seja tarde demais. A vida é curta e bela. Não perca tempo e nem beleza. Só há duas saídas: aprenda a amar o que você faz ou procure sua turma e nos deixe ensinar e transformar vidas.
Na verdade, acredito que você não seja este tipo perigoso, pois eles não costumam ler artigos sobre educação.
Sabe de uma coisa, mudei de idéia: não vou mais procurar por estes perigosos, vou sim procurar aqueles que vivem o que pregam e amam o ensino, para juntos nos tornarmos professores cada vez melhores, para com nossa maneira de viver denunciar aqueles que estão matando vidas e salvar quantas pudermos.
Procuro agora por educadores apegados a raça humana, que gostem de conviver com gente e de olhar em seus olhos.  Busco pelos que tem fome de saber, desejo de conhecer. Quero encontrar os radicais que praticam o que ensinam em seu dia a dia. Que amam o ensino, e têm vontade de ensinar com excelência. Acho até que é por isto que a Bíblia diz: “Aquele que ensina esmere-se no fazê-lo.”  Rm 12.7.

Texto de Alexa Guerra extraído de seu livro "Infância, o Melhor Tempo para Semear." Editora Betânia.
Blog: alexaguerra.blogspot.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Sabedoria Profunda
 
O filho roqueiro de um pastor da igreja está prestes a completar 18 anos. Louco prá dirigir, o rapaz resolve pedir um carro ao pai.  
Depois de pensar um pouco, o pastor responde:

- Filho, vamos fazer o seguinte: você melhora suas notas na escola, estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. 
 
E aí voltaremos a conversar.

Um mês depois, o rapaz volta a perguntar ao pai sobre o carro.

- Filho, estou realmente orgulhoso: você dobrou suas notas na escola e estudou bem a Bíblia. Mas não cortou o cabelo! 
 
E como fica o nosso trato?

- Papai, lendo a Bíblia eu fiquei intrigado - responde o filho. - Sansão usava cabelos longos, Noé também. 
Até Jesus tinha cabelos compridos. E todos eram boas pessoas.

E o pai:

- É verdade meu filho.... e, olha que coisa: TODOS ELES ANDAVAM A PÉ!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 

sábado, 24 de setembro de 2011

Câmara analisa projeto de lei que pune violência contra o professor


Projeto estabelece deveres para estudante que desrespeitar professor


15/04/2011


A Câmara analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece deveres para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.

Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
Site da Deputada

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Educar é...


Educar é gerar.
Buscar.
Cultivar.
Abrir portas.
Construir pontes.
Sonhar.

É Metamorfose.

Educar às vezes é sofrer.
Outras vezes é sorrir.
Educar é inevitável!
Continue educando.
[Texto de: Alexa Guerra. Blog: alexaguerra.blogspot.]



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pré-escola, só ser for boa


Um novo conjunto de pesquisas sobre os efeitos da escola nos primeiros anos de vida de uma criança sugere uma reflexão que contraria o senso comum: enquanto basicamente todo mundo diz que a pré-escola é crucial para o desenvolvimento, tais estudos afirmam que isso só é verdade se ali forem contempladas duas necessidades básicas dessa fase. A primeira diz respeito ao tamanho das turmas, que devem ser enxutas o suficiente para garantir algo decisivo para o aprendizado de tais crianças: um atendimento ao mesmo tempo personalizado e afetivo – ou ainda, na definição do mineiro João Bastista Oliveira, doutor em psicologia do aprendizado, “um tipo de atenção que se assemelhe ao da mãe.”
Outro ponto decisivo remete aos estímulos que a escola é capaz de prover. Nessa etapa da vida, o mais importante, de acordo com o que já está provado cientificamente, é incentivar a curiosidade e apresentar à criança um repertório de palavras do qual ela se beneficiará ao longo de toda a sua trajetória escolar. Com dois anos de idade, há crianças que dominam um conjunto de 200 palavras, ao passo que outras já têm conhecimento de 600 delas. Essa diferença se explica justamente pelo tipo de empurrão dado a cada uma. É aí que a escola pode ser decisiva – ou inútil. O Brasil bate na tecla da inclusão de todos na pré-escola, mas deixa de lado a questão de maior relevo: sem um alto padrão, elas não terão qualquer efeito positivo para o aprendizado.

In: Abril.com Veja 40 anos.
http://veja.abril.com.br/40anos/blog/monica-weinberg/205628_comentarios.shtml

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo! 
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. 
Perder? Como? 
Não é nosso, recordam-se? 
Foi apenas um empréstimo!"
      José Saramago

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O sucesso dos fracassados. Crianças que conseguem lidar melhor com a frustração tendem a ter sucesso e bons empregos


Por: GILBERTO DIMENSTEIN


O BOM DESEMPENHO acadêmico e profissional está menos ligado à inteligência do que ao autocontrole, isto é, à habilidade de gerenciar os impulsos, focar o que é relevante e perseverar.Esse assunto vai entrar na agenda mundial em razão da recente divulgação de pesquisas que, feitas por psicólogos e neurocientistas de algumas das melhores universidades americanas, vêm ganhando credibilidade entre especialistas em aprendizagem.Crianças que conseguem lidar melhor com a frustração e com o fracasso tendem a obter bons empregos, a ter sucesso em negócios, a economizar dinheiro, a cuidar da saúde e a ficar distantes de vícios.Além disso, é claro, elas tendem a ter melhor desempenho escolar. Ficar sentado estudando, afinal, é tarefa que exige que, apostando numa recompensa futura, se deixe de fazer algo mais agradável.

É possível aprender a ter autocontrole? É o que algumas escolas nos Estados Unidos estão experimentando com crianças a partir dos três anos de idade. Os resultados, pelo menos nas notas, têm sido positivos.

 
As pesquisas vêm sendo feitas desde a década de 1970, quando, na Universidade Stanford, começaram a acompanhar crianças que demonstravam, em experimentos, saber controlar os impulsos.Numa das experiências, puseram um chocolate diante de cada criança de um grupo de testes. Aquelas que não comessem nada ganhariam, mais tarde, três chocolates. Acompanhou-se por décadas esse grupo, comparando o desempenho dos seus integrantes nas mais variadas atividades. Observou-se que quem sabe se controlar obtém vantagens acadêmicas, ou seja, boas notas.
No mês passado, a psicóloga Terrie Moffitt, professora da Duke (EUA), um dos mais importantes centros de neurociências do mundo, divulgou um estudo baseado em 30 anos de observação. Foi além das revelações sobre as notas dos alunos. "Há um impacto generalizado nas mais diferentes áreas, inclusive na taxa de criminalidade", afirma.
 
Ela acompanhou 1.037 pessoas desde a primeira infância até os 32 anos de idade. Resultado semelhante ocorreu em suas pesquisas com gêmeos. "Vimos que o autocontrole, depois de descontados fatores como renda e classe social, superou a inteligência como elemento desencadeador de sucesso no universo acadêmico e no profissional."A pergunta óbvia: a habilidade de controlar os impulsos é algo genético? A psicóloga diz que, em parte, ela decorre de herança genética, mas que também há influência do ambiente, como a família e a escola.
Por isso algumas escolas estão criando jogos destinados a desenvolver o autocontrole. Um dos jogos usa peças de teatro para que as crianças aprendam a executar papéis. Esse é um recurso em meio a diversos tipos de brincadeira, cuja recompensa está associada à capacidade de lidar com a frustração e de postergar alguma decisão. Estimula-se, assim, a capacidade de encontrar soluções para desafios.
Tenho visto aqui na escola de negócio de Harvard vários professores repetirem o seguinte: bom empreendedor é aquele que sabe fracassar, fazendo dessa experiência uma motivação e um aprendizado. "Fracasso é uma medalha a ser colocada com destaque no currículo", diz Rosabeth Kanter, professora da escola de negócios de Harvard e mundialmente renomada por seus perfis de empreendedores.
Talvez esteja aí um jeito de entender melhor por que migrantes e seus filhos -obrigados a lidar com adversidades e frustrações, desenvolvendo a resiliência- tendem a prosperar e por que cidades mais abertas a imigrantes são mais inovadoras e empreendedoras.
 
PS- Até acho que as pesquisas sobre autocontrole fazem muito sentido. Saber trabalhar as limitações e frustrações é essencial para manter a garra. Meu receio é o modo como isso se traduz na prática. Tenho visto muitos pais e educadores reduzirem o espaço da brincadeira, importante para a imaginação, para que a criança seja um adulto supostamente mais eficiente. Muita criança de classe média tem agenda de executivo. Se o autocontrole é importante para o bom desempenho, a imaginação também o é.


terça-feira, 26 de julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sempre digo ao meu filho:

"Não há nada que você possa fazer para eu te amar menos."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Formação de pais pela Internet


Curso a distância para pais:
Criando filhos com uma cosmovisão bíblica.
    Este é um convite para você investir no que tem (ou terá) de mais valioso: seus filhos.
O  Curso a distância para pais - Criando filhos com uma cosmovisão bíblica apresenta uma proposta inovadora para atender aos pais do século XXI. Ele é prático, simples, dinâmico e objetivo! Os encontros com os pais serão em um ambiente virtual, ou seja, através da internet. Por isso, não importa onde você mora, chegaremos até você, desde eu você tenha acesso a um computador e a internet. Este curso será um tempo para depoimentos, relatos das tarefas e leituras propostas; um espaço onde os pais ou educadores serão ouvidos e guiados.
Este curso nasceu das várias classes de pais que já fiz. Ele está interligado ao meu livro "Infância". Por isso, o programa está baseado no livro: http://www.editorabetania.com.br/

É um investimento que vai semear inspiração e esperança no solo do seu coração de pai, mãe ou educador!
Período: Aproximadamente um mês e meio a partir de quando você puder.
Local: Onde você quiser.
Mais informações: solicite por e-mail



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ético e equilibrado este texto do Mauricio: SOBRE O PL 122


Nos últimos tempos ficou notória a mobilização da Igreja cristã em torno do polêmico projeto de lei 122, a chamada lei da “Homofobia”. Embora o projeto traga equívocos claros e mereça ser debatido, gostaria de aproveitar esta oportunidade para fazer uma análise crítica em relação ao posicionamento e a ação da igreja evangélica (falando aqui em termos genéricos) neste episódio.
Na minha visão, é lamentável que a Igreja, que há muito tempo tem ignorado a questão da homossexualidade, suas complexidades e implicações, esteja se manifestando de forma tão veemente acerca desta questão apenas quando um dos seus direitos (no caso, da livre expressão a partir da liberdade de consciência) é ameaçado. Desta forma, a Igreja age com qualquer outro grupo na defesa dos seus direitos, não representando nenhum diferencial na arena social.
É lícito, numa democracia, um grupo manifestar-se e procurar mobilizar a sociedade em defesa da sua visão de mundo e dos seus ideais. Mas é triste perceber que toda esta capacidade de mobilização da Igreja não se dá da mesma forma em temas–chave da Reforma social e da Justiça do Reino, como pobreza, violência, corrupção, gênero, etc. A verdade é que a Igreja evangélica continua obcecada pela sexualidade e os seus “pecados”. Como exemplo, cito o fato de que recentemente, estamos tendo a discussão sobre o novo Código Florestal Brasileiro, tema de fundamental importância relacionado à mordomia da Criação e ao futuro das próximas gerações, mas onde e de que forma está a igreja cristã se mobilizando?
Como conseqüência desta tendência, assistimos a uma polarização entre os evangélicos e os movimentos GLBTT e segmentos da imprensa que só tem fortalecido estes últimos. Pior: ao invés de atrair os homossexuais para o amor de Deus, temo que estamos afastando-os cada vez mais da oportunidade de conhecer a graça regeneradora e salvadora de Jesus Cristo, da qual todos(“homos”, “héteros”, “bis”, e o que quer que seja) igualmente carecem desesperadamente.
Ainda estamos muito longe, como Igreja, de um projeto de militância e de reforma social mais abrangente e integral, embasado biblicamente e alicerçado no serviço.
Como Igreja, dizemos que não somos homofóbicos, mas lamento constatar que sim, somos, apesar do velho discurso “condenamos o homossexualismo, mas amamos os homossexuais”. O fato é que tememos tudo aquilo que não entendemos bem. E está claro e notório neste episódio que a igreja não tem se aprofundado nas complexas questões ligadas à homossexualidade, pelo discurso que ainda reina de “opção” sexual (como se alguém escolhesse, num joguinho de “par ou ímpar”, se vai ser homo ou hétero), e não de “orientação” sexual, profundamente arraigada na identidade pessoal. Ou na confusão entre união civil e casamento, na incompreensão acerca do papel que um Estado laico deve ter na defesa dos direitos dos seus cidadãos (mesmo que esses não professem a mesma moralidade que eu), ou até mesmo por achar que assistir a uma novela vai tornar alguém homossexual.
Não se trata aqui de defender ou não a prática homossexual, tampouco de ignorar as influências da aceitação de determinadas práticas culturais no comportamento de indivíduos. trata-se, sim, de fazer uma análise crítica do posicionamento político da igreja brasileira nesta questão.  Na minha visão, deveria ter sido a Igreja a primeira a propor (através dos seus representantes nas esferas políticas e de seus formadores de opinião) uma lei ou um movimento contra a homofobia, equilibrado e consistente. Aliás, contra qualquer forma de discriminação e violência de toda ordem contra grupos minoritários, formados por pessoas humilhadas, desprezadas, e oprimidas da nossa sociedade. Precisamos entender que a redenção na esfera política (entendida aqui como a esfera de poder e influência na sociedade) vai muito além de defender os próprios direitos e interesses, mas sim lutar pela justiça. Isso sim seria o agir de uma Igreja verdadeiramente transformadora.

Mauricio Cunha

sexta-feira, 10 de junho de 2011


A vida vai exigir muito do seu filho, então, lembre-se de animá-lo quando for necessário e de incentivá-lo a desacelerar quando
for preciso.
Ensine-o a  aproveitar bem as coisas
simples da vida!

sábado, 4 de junho de 2011

Eu criei meu próprio Deus! Meu Deus!

Dei-me conta de algo assustador: Eu criei meu próprio Deus! A imagem que cada um de nós tem de Deus foi construída particularmente. Fruto de nossos relacionamentos – principalmente paterno e materno – e fruto daquilo que foi plantado em nossa infância. Por exemplo, a palavra “pai” para cada pessoa tem um significado dependendo do tipo de pai que ela teve. Para um pai significa proteção, amor e respeito. Para outro, pai quer dizer, abandono, dor e sofrimento. Assim, vamos preenchendo cada palavra com nossas experiências de vida, e isto inclui, a palavra “Deus”.
Passado o susto inicial, estou tentando me afastar das imagens criadas por mim e me aproximar de quem é Deus de verdade – o Elohim – Deus Eterno e Criador dos céus e da terra, amém. O Deus da Bíblia sagrada. Tarefa difícil!
Por exemplo, eu sempre ouvi:
 “_ Menina Deus castiga!”
“_ Deus está vendo tudo ein...” Durante muito tempo, para mim deus era mais juízo do que amor. Ele ficava me vigiando para me castigar. Custei a entender e aceitar na minha vida a graça Divina. Meu senso crítico e exigências sempre me deram muito trabalho, tanto comigo quanto com os outros. À medida que eu fui crescendo, questionando, penando; esse meu Deus foi ficando tão limitado que não combinava mais com Sua magnífica Criação! Comecei olhar mais para a Bíblia e para a Criação. E a ouvir menos as vozes que me perseguiam.

Suspeito que os ateus tiveram pais omissos ou então muito desequilibrados. Então eles concluem: Se Deus é pai... é melhor ele nem existir. Tem gente que é o extremo oposto, como tiveram pais muitos permissivos acham que Deus é meio bobinho, sabe do tipo, só paz e amor! Fica na dele e deixa você fazer o que quiser... Sinto muito lhes informar papais e mamães, mas até nisto vocês influenciam e podem determinar a imagem que seus filhos fazem de Deus. E como serão os pais dos fanáticos religiosos?... Sei não. E por falar neles, os alienados que me desculpem, mas tem uma música que tem me ajudado: “Se eu quiser falar com Deus” Interpretado por: Elis Regina e composta por: Gilberto Gil.  Ela dá dicas preciosas, como: “Tenho que ficar a sós, calar a voz, esquecer a data, ter mãos vazias. Se eu quiser falar com Deus tenho que me aventurar, subir aos céus sem cordas pra segurar, decido pela estrada que ao final vai dar em nada, nada, nada do que eu pensava encontrar.”

            Uma coisa eu sempre peço: Que Deus fale a minha língua e desça ao meu nível de reles mortal que não usa os 100% do cérebro que Ele criou. Para que aos poucos eu possa me aproximar dEle de verdade! Mesmo que ao final eu tenha uma grande surpresa! Como eu não gosto de surpresas, vou me preparando por aqui...
Quem é Deus? Depende de quem vê e se quer ver mesmo. Meu Deus!
             
Alexandra Guerra.





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