terça-feira, 24 de outubro de 2017

Brincar com os filhos por 15 minutos ao dia ajuda no desenvolvimento cerebral das crianças

Em pesquisa, 50% dos pais dizem não ter tempo de brincar; tablet é opção de 84% das famílias

Fim do expediente, já em casa e depois do jantar, o cansaço, enfim, bate, e é quando as crianças perguntam: “Papai, mamãe, vocês querem brincar?”. Difícil encontrar quem responda ao convite afirmativamente e com empolgação genuína, afinal, com a rotina corrida, é natural que os pais se sintam exaustos no final do dia, sem disposição para se sentar no chão e encarar uma partida de um jogo ou uma rodada de faz-de-conta.

Talvez se soubessem que apenas 15 minutos de brincadeira com os filhos fazem toda a diferença para o seu desenvolvimento, estes pais e mães agiriam diferente. De acordo com Priscila Cruz, especialista em ensino e uma das fundadoras da OSCIP Todos pela Educação, o ato de brincar é fundamental para que a criança desenvolva habilidades intelectuais e emocionais essenciais no futuro.

— Brincar ajuda a criança a ser criativa, a se comunicar, a ter empatia pelos outros. A criança que brinca bastante tira notas melhores ao longo da vida e tem uma série de outras consequências positivas em sua vida adulta porque desenvolve seu cérebro. Brincar traz competências sócio-emocionais à criança, e é um treino para a vida. Elas aprendem a lidar com as regras, a entender seus limites físicos.

Especialistas concordam que, atualmente, há uma série de obstáculos ao chamado “brincar livre”, quando a criança é a “dona” da brincadeira, inventando e modificando as leis do jogo, fantasiando. Para eles, o número elevado de compromissos nas agendas infantis, por exemplo, dificulta a ocorrência destes momentos de diversão, como explica Priscila.

— Hoje a criança tem muito mais demandas, acrescentamos coisas à sua rotina que concorrem com o brincar e elas têm cada vez menos tempo. Além disso, há as telas da tecnologia, com tablets e celulares, que até trazem outras habilidades para eles, mas de uma maneira muito limitada. E há também a superproteção dos pais. As pessoas têm cada vez menos filhos, então os protegem com medo de perdê-los, porque são os únicos que elas têm.

E é nesta lista que entra também a indisponibilidade dos pais. Uma pesquisa realizada em dez países com 12 mil pais de crianças entre cinco e 12 anos aponta que metade dos entrevistados diz não ter tempo para brincar ao ar livre com seus filhos. E, nas famílias consultadas, 84% das crianças brincam no máximo duas horas por dia, 40% brincam menos de uma hora, e 6% nunca brincam ao ar livre em um dia normal.

Consultor da Unicef e da Unesco e especialista em Políticas Públicas pela Primeira Infância, Vital Didonet reforça a importância do envolvimento da família nos momentos de brincadeira.

— Muitos pais chegam em casa estressados e querem ter eles próprios o seu lazer. Mas este é um ônus da paternidade e da maternidade, e os pais e mães têm que renunciar a isso. Eles precisam brincar nem que seja por 15 minutos, mas que seja se entregando ao momento. O adulto também vai descansar, desde que não considere aquilo um dever.

Para Didonet, é papel dos pais também tomar a iniciativa de apresentar alternativas de brincadeiras que não passem pela tecnologia, especialmente quando 84% das crianças brasileiras dizem preferir um tablet a brincar ao ar livre, como mostrou o levantamento.
Na visão de Priscila, além da influência sobre a saúde mental e o desenvolvimento da criatividade das crianças, brincar também é indispensável porque é nos momentos lúdicos que os pequenos vão treinar seu papel na sociedade dos adultos.

— Há pais que protegem os filhos inclusive na hora de brincar. Mas eles se esquecem que o erro é super importante para a criança aprender. Ninguém é criativo sem ter errado antes.



https://noticias.r7.com/saude/brincar-com-os-filhos-por-15-minutos-ao-dia-ajuda-no-desenvolvimento-cerebral-das-criancas-13042016


domingo, 15 de outubro de 2017

Parabéns professores educadores!

Parabéns para nós  semeadores de esperança e ampliadores de horizontes! Pois o conhecimento aliado à sabedoria são libertadores. 
Com fé e carinho,  Alexandra.

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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Jardins



Jardins

Minha cabeça está cheia de jardins. Para mim, foi Deus quem plantou eles aqui dentro. Imagine aquele terreno onde se cultivam árvores, flores e plantas... Perfume, beleza, paz... é deste jardim que estou falando.
Os eventos mais importantes acontecem em um jardim.
Deus plantou um jardim no Éden, e pôs nele o homem que havia formado, (Gn 2:8). Nele havia lindas árvores, alimentos e um rio que o regava. Esse rio se repartia em quatro braços. Deus colocou o homem lá para cultivá-lo e guardá-lo. O próprio Deus andava por este jardim.
O pecado original e a morte espiritual da raça humana tiveram início no jardim.
A redenção e a vida eterna também se originaram no jardim. Pois, no lugar onde Jesus havia sido crucificado, sepultado e ressuscitado, existia um jardim. (João 19:41). 
Como Maria Madalena suponho que Jesus seja um jardineiro Mestre, (João 20:15) creio que Ele me conhece e me chama pelo nome.
Descobri a pouco, outro motivo, porque quando estou em um lugar assim, cheio de plantas e flores me sinto mais perto de Deus; é porque tudo o que nasceu ali teve primeiro que morrer para si mesmo, para então depois nascer. "O que semeias não nasce, se primeiro não morrer." (1 Co 15:36). A semente morre para então resultar em um novo corpo que Deus lhe dá. 
Tem tantas coisas em nós que precisam morrer: Corrupção, desonra, fraqueza... e quando elas morrem em um jardim é maravilhoso, pois podem ser transformadas e nascer de novo! Deus dá ao grão o corpo apropriado, como diz em 1 Co 15:42- 44 :"Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." 
Desejo viver rodeada por um jardim. Por isso, estou investindo em sementes onde estou plantada. 
Jesus disse que Ele é a videira, e o Pai do Céu é o agricultor. (João 15). Nós que cremos nele somos os ramos, se não dermos frutos Ele nos corta. Simples assim. E todo ramo que dá fruto, Ele limpa, para que produza mais fruto ainda. Os ramos só podem dar frutos se estiverem ligados na videira, e dela extraírem seiva da vida. O ramo que não estiver ligado na videira, secará e será lançado no fogo. Elementar assim.
Prefiro estar no jardim a estar no fogo! 
O Pai me cultiva. Eu sou o ramo. Jesus a parreira que produz uva. 
Então, como diz a música de crianças, sou mesmo uma florzinha de Jesus!

Alexandra Guerra :-)
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Blog: alexaguerra.blogspot.com

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