domingo, 21 de dezembro de 2008

Museu da família.

Bem vindo ao museu da família! Neste museu você irá ver e saber acerca deste grupo que está à beira da extinção.
Em meados do século XXI foram vistas as últimas famílias compostas por PAI, MAE E FILHOS.
Um pouco antes desse período, quase não se via uma mãe ou um pai em casa cuidando dos filhos, do lar e da família. Eles foram trabalhar fora.
Já no século XIX, era costume o pai ser recebido pelos filhos em casa, após um dia de trabalho. Ele era o provedor do LAR. Naquela época as crianças tinham um pai que morava com elas. Este pai convivia com os filhos e passeava com eles nos fins de semana. Nas apresentações da escola os filhos procuravam o olhar de seus maiores fãs: seus pais. E o aplauso deles era a garantia da felicidade! Os pais podiam corrigir o erro e disciplinar os filhos. Quando os filhos precisavam de colo tinham um de seus pais por perto para carregá-los a hora que quisessem.
No dia das mães se reuniam na casa da avó e a cama se enchia de presentes dos filhos, dos netos… Era difícil esperar até o segundo domingo de agosto para entregar ao papai o presente feito pelos próprios filhos: A camisa com sua mãozinha, o quadro pintado, o cartão com moldura de gravata...
A melhor comida era a da mamãe.
Era o papai quem ganhava no jogo de dama ou de bola.
Quantas brincadeiras correndo soltas com os irmãos e primos! Esconde esconde, casinha, queimada… Os brinquedos espalhados pela casa... Os risos, os choros.. Fartura de “vida”. Casa cheia não só de gente, mas de amor e contentamento.
Nas famílias havia coisas que não cabem neste museu: abraços, beijos, alegrias, choros, risos, personalidades, cachorros, papagaios…
Os JARDINS! Eles não poderiam faltar neste museu! As casas tinham jardins.
Deles as avós retiravam plantas para enfeitar ou para fazer chazinhos caseiros para os filhos e netos.
Férias também se passavam em família. Na roça, na praia ou na casa dos parentes: estavam todos num feliz ajuntamento. Para eles estar em família era o que fazia a vida valer a pena!
Como foi o fim das famílias? ... Bem, é uma longa história… Mas, lembre-se que, se você os deixar ir, talvez nunca mais os terá de volta. Às vezes, nos ocupamos tanto com nossas próprias vidas, que não notamos que os deixamos ir … Outras vezes nos preocupamos tanto com QUEM está certo ou errado, que nos esquecemos do que é CERTO e do que é ERRADO. Foi assim que as famílias começaram a desaparecer… Mas hoje temos este museu para visitá-las.
Certa vez alguém falou sobre um ciclo de morte que estava se instalando nas famílias. E leu na Bíblia como seria a cura no Salmos 128.1-6: "Feliz aquele que teme a Deus, o SENHOR, e vive de acordo com a sua vontade!” Mas parece que não deram atenção suficiente... E as famílias foram se extinguindo...
Nossa visita ao museu termina aqui, com o livro que falou sobre estes acontecimentos: "Ciclos de vida ou de morte, em qual deles sua família está?"
Envie esta mensagem para todos os seus amigos. Não se surpreenda se algumas famílias forem salvas da extinção.

Texto: Alexa Guerra.
E-mail:
alexaguerra76@hotmail.com
Blog: alexaguerra.blogspot.com

4 comentários:

Unknown disse...

este texto está fantástico e com certeza ao ler as pessoas serão impactados, pois se trata da mais pura realidade, precisamos alertar as pessoas que ainda não se deu conta disso.

Anônimo disse...

Querida Alexa,
Não foi vc quem pensou nessas belas palavras, vc apenas as escreveu, sabe por quê? Porque foi o próprio Deus quem as disse. Sou uma mulher cristã e como muitas hoje, assumo muitos papéis q não consigo desempenhar com qualidade. Hoje, somos pessoas querendo agir como máquinas, além do limite. Sempre paro por alguns segundos e lembro que o dia de hoje jamais voltará, então tento deixar de lado coisas fúteis,pequenas e valorizar o q é grande: as relações humanas, a família, o amor. Às vezes olho para o cenário da minha casa e vejo como o tempo passou... Então desperto: puxa! preciso viver mais o hoje!!, dois minutos depois já me pego ocupada demais com as obrigações do dia-a-dia, e vejo, de fato, as pessoas indo da minha vida.
Eu precisava ouvir estas palavras hoje, e elas chegaram até mim através de uma apresentação de slides. Vivo num momento tenso no meu casamento, por ter um salário maior do que meu esposo. Isso o incomoda. Os homens vivem assustados com a evolução feminina, com sua garra, independência, poder de decisão, enfim, tá tudo indefinido... Felizes eram nossos avós, que viviam juntos, sabiam o que era um final de semana, passeavam, debulhavam o milho em equipe, e seus filhos (nossos pais) nadavam no riacho, corriam no descampado e bricavam saudavelmente. Nossa vó ficava em casa cozinhando, cuidando dos afazeres e curtindo os filhos. Hoje, não sabemos quem somos, o que fazemos primeiro e como dar conta de tudo. Tenho medo de não poder ir às apresentações escolares da minha filha como ela crescer (ela tem 1 ano), e não quero transferir mais um papel para a escola: a missão de ser mãe.
Enfim, Deus abençõe grandemente sua vida e obrigada por ter contribuído de maneira ímpar à minha vida, e me levar a esta reflexão tão importante. Que Ele, o SENHOR JESUS, retribua multiplicadamente no seu lar...
Um grande beijo, Andréia.

Anônimo disse...

Alexa, eu sou a Andréia Ferreira, que escrevi o comentário acima. Se quiser me contatar meu e-mail é: herdeira_de_jesus@yahoo.com.br,

bjos.

Carina disse...

Alexa, acabei de receber um e-mail com esse texto que vc escreveu! E achei demais =) Logo corri para entrar aqui no seu blog.
Deus abençoe vc, seus textos e artigos, que eles sejam usados para transmitir a esperança que encontramos em Cristo.
NELE teremos famílias que testificam da glória do Senhor.
Um bjo
Carina

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