segunda-feira, 28 de março de 2011

TV e jogos: Liberar, proibir ou educar?

       A tentação é grande. Deixar as crianças jogando, assistindo filmes ou TV por horas ou até altas horas.  Certo ou errado não importa, elas ficam quietas ali de frente da telinha e nos dão o sossego que tanto queríamos... Só que as conseqüências também são grandes, proporcionais ao tempo e ao conteúdo do que se vê. Crianças violentas, com sexualidade aflorada muito cedo, sexo banalizado, valores deturpados, pouca criatividade, são alguns dos frutos amargos que temos colhido nesta geração. Assistir ou jogar qualquer coisa, sem critérios, está contribuindo na formação de pessoas sem competências para atuar em um milênio marcado pela valorização do questionamento e rapidez em identificar e resolver demandas e problemas. Não queremos isto para nossas crianças, claro! Então o que fazer?
Já sei que não cometeremos a doidice de cortar TV e jogos de nossos filhos definitivamente. A não ser por um tempo determinado, para discipliná-los, o que funciona muito bem por sinal! Então o que fazer? Seguinte:
Leia e siga a indicação do fabricante quanto a faixa etária recomendada.
Leia pelo menos a sinopse para ver o conteúdo e a trama principal do jogo ou filme. Isso já ajuda demais.
Agora, se você quer investir mais tempo nesta fase tão fecunda que é a infância, assista ou jogue uma vez com sua criança e ensine-a a analisar o que ela vê. Isto dá mais trabalho, claro! Por isso, que ensinar é mais difícil que proibir ou liberar geral. Mas se você investir em educar, chegará o tempo que colherá bons frutos e com o merecido descanso.
Liberar geral é desastroso! Proibir é passageiro. Educar é permanente.

Alexandra Guerra.




Um comentário:

Euspereira disse...

Oi, este post me recordou da importância de estarmos por perto, principalmente interagindo com as crianças sobre o que elas veem. É muito legal quando elas conseguem demonstrar algo além do lúdico do programa, ao mesmo tempo que preocupa o que você expôs no início, que é a distração e falta de criatividade. Enfim, sem muito radicalismo, mas como escreveu precisamos estar por perto e sermos a principal fonte de atenção para eles. Bom lê-la!

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