Trabalho é feito com estudantes, pais e escolas.
Estado tem lei que barra a prática.
O Ministério Público Estadual de Santa Catarina começou uma campanha no estado para frear o comportamento agressivo nas escolas. Pesquisas mostram que metade dos alunos já foi vítima de bullying.
A campanha se chama “Bullying, isso não é brincadeira”. São orientações gerais para pais, alunos e professores. Em Santa Catarina, já existe uma lei para barrar o bullying entre os estudantes. Só que as autoridades acham que só a lei não basta. Por isso, todas as escolas do estado começaram a fazer um trabalho de conscientização de alunos e pais.
“A intolerância, o desrespeito às diferenças, ela é a base do bullying. Ela é justamente você não saber conviver com as diferenças, desrespeitando o fato de que todos nós temos os mesmos direitos em que pese somos diferentes”, disse a promotora Priscila Linhares.
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O caso de um estudante mostra que as brincadeiras podem se transformar em perseguição. “Eles me chamavam de estranho, porque eu era do Rio de Janeiro e não falo muito. Me chamavam de olho gordo. Me batiam de vez em quando. A gente se sentia humilhado”, afirmou Édson Jottens, de 14 anos.
Apelidar é apenas uma das formas de praticar bullying. Ele se manifesta de diversas outras maneiras. Para o agressor pode parecer uma brincadeira, mas para a vítima é algo torturante.
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