Concebe-se no desejo, no sonho. Quase todas as nossas realizações na vida começam com um sonho, pois, sonhar é a ideia fixa em algo. Sonhar é: prever, presumir, supor. Para as pessoas mais operacionais ficarem à vontade com este assunto, posso lembrar-lhes que sonhar é o primeiro passo para planejar e esquematizar. Se nós mantivermos a ideia fixa e andarmos na direção de famílias melhores, então a sociedade poderá ser mudada a partir do relacionamento de pais e filhos; educadores e educandos. Se olharmos apenas para as mazelas e enfermidades da família atual no Brasil, corremos o risco de nos mantermos imóveis e desanimados, pois há tanto o que fazer... A importância de refletir sobre as flores e os frutos que sonhamos ver, cheirar e colher, é que, isso regará nossas esperanças e nos moverá em direção ao alvo. Será como uma rajada de vento que leva as sementes para os solos férteis.
Precisamos de pessoas que nos ajudem a sonhar. Eu quero ser esta pessoa para você! Gostaria de motivá-lo a pensar sobre a família que você sonha. Com esse livro pretendo fertilizar e regar as sementes de seus sonhos na área dos relacionamentos familiares e da educação. Algumas das sementes já estão aí dentro de você, mas adormeceram, serão então regadas e despertadas... Outras raquíticas se esforçam para crescer... Algumas já existem, serão adubadas e regadas, e assim, ganharão forças para crescer... Outras sementes que ainda não existem, serão lançadas na terra de seu coração.
A matéria prima dos pais e educadores é a esperança no ser humano. O homem está corrompido. O ser humano precisa ser restaurado. É com esta esperança na restauração humana, que nós educadores trabalhamos. Como Aristóteles, vejo a virtude como algo a ser trabalhado com muito esforço e possível de ser alcançada.
“Aristóteles sustenta que a virtude é um hábito e, portanto, não só pode, mas também deve ser ensinada, constituindo-se talvez numa das tare-fas mais importantes da educação do homem.”
“Não será pequena a diferença, então, se for-marmos os hábitos de uma maneira ou de outra desde nossa infância; ao contrário, será muito grande, ou melhor, ela será decisiva.”
A nossa prioridade neste mundo conturbado é educar visando a virtude na complexidade do ser. Entenda-se virtude como: tentar se aproximar do bem. Sonho com um ensino que invista nas relações interpessoais e que seja equilibrado. Quais são as características desse ensino? Ele é um ensino que equili-bra: Conhecimento e sabedoria; fundamentação teórica e vi-vência prática; informação e formação humana; um ensino que alcance a razão e a emoção, que valorize a linguagem científica e a poética; que equilibre o individual e o coletivo; um ensino de ciência e de senso comum. Ou seja, um ensino que vise a formação integral do ser humano. Que acima de tudo produz uma relação onde o coração dos pais seja voltado para os filhos, e o coração dos filhos a seus pais. Famílias que vivam em amor e paz!
As dificuldades certamente estão postas e outras virão. O maior desafio que enfrentamos é o de manter a chama acesa dentro de cada um de nós, para não desistirmos quando os obs-táculos se apresentarem. Se nos fortalecermos enfrentaremos com ética e bravura as barreiras da falta de recursos e de valo-res sociais, a falta de tempo, a má qualidade do ensino, as defi-ciências dos pais, a rebeldia dos filhos, dentre tantas outras. Para mim a principal causa da má qualidade da relação pais e filhos é que o coração de um precisa se voltar para o outro. Amar, se dar, abrir mão, sofrer uns pelos outros, pais pelos fi-lhos e filhos pelos pais. Isso é amor, e ele custa caro, você está disposto a pagar o preço?
Confessemos: Para transpormos as barreiras citadas a-cima depende muito mais de cada um de nós, do que de outros. A melhora da relação educadores e educandos, de pais e filhos depende fundamentalmente de se investir com amor e deter-minação nessa causa. De se voltar o coração para ela, com to-das as forças.
Esses sonhos são ideais e alvos possíveis de serem al-cançados. Os pais e os professores exercem certo poder, e co-mo todo poder pode ser usado para construir ou destruir. Para cultivar virtudes ou para matá-las.
O que faremos para construir o ensino e a relação que queremos? Assumiremos um compromisso, faremos uma alian-ça para educar com excelência! Esta tarefa não é apenas dos pais e educadores ou do governo, é de todos nós, somente com a conscientização popular podemos alcançar resultados significativos. Para construir a relação pais e filhos e o ensino que queremos precisamos ser o modelo. Já que o educador é um espelho, isto pode começar com quem ensina, e assim ir contagiando outros.
Para erguer o ensino que queremos acreditaremos nas crianças e nos jovens! Acreditaremos no germinar das sementes que lançaremos. Acreditaremos na força do bem.
O que mais faremos? Regaremos as sementes de nossas mais altas esperanças e cuidaremos delas para que cresçam e frutifiquem em nossa nação. Faremos isso da mesma forma como cuidamos das plantas: idealizamos a planta que queremos, ou seja, sonhamos com ela. Voltamos o nosso coração para ela. Preparamos a terra. Lançamos as sementes. Regamos e aguardamos a semente germinar. Esperamos, cuidamos, esperamos... Avistamos os primeiros sinais, nos alegramos. Regamos. Esperamos... Vemos ela crescer. Cuidamos para não morrer. Apreciamos a beleza das flores, esperançosos de que logo virarão frutos. Emocionamo-nos. Sentimos seu perfume. Os frutos aparecem, colhemos e nos saboreamos com eles. Os frutos nos alimentam e dão forças para fazermos nova semeadura, e recomeçar o ciclo de vida. Quem educa com amor, atua no ciclo da vida!
Para alcançarmos os frutos que queremos é preciso res-peitar o ciclo: Conceber. Fecundar. Semear. Cultivar, adubar. Germinar. Florescer. Frutificar. Ceifar, colher. Alimentar, nutrir. Fortalecer. Reinicia o ciclo. Concebe, fecunda e nasce de novo.
Para alcançarmos os frutos que queremos, faremos tudo aquilo que depende de nós. Como nos ensina um ditado popu-lar: “Se não podemos fazer tudo o que é preciso, precisamos fazer tudo o que podemos”. Então, continue lendo. Que as pa-lavras deste livro possam colocar de pé a empolgação dentro de você. Que a empolgação ilumine as cores da esperança e encha seus dias de luz.
A matéria prima dos pais e educadores é a esperança no ser humano. O homem está corrompido. O ser humano precisa ser restaurado. É com esta esperança na restauração humana, que nós educadores trabalhamos. Como Aristóteles, vejo a virtude como algo a ser trabalhado com muito esforço e possível de ser alcançada.
“Aristóteles sustenta que a virtude é um hábito e, portanto, não só pode, mas também deve ser ensinada, constituindo-se talvez numa das tare-fas mais importantes da educação do homem.”
“Não será pequena a diferença, então, se for-marmos os hábitos de uma maneira ou de outra desde nossa infância; ao contrário, será muito grande, ou melhor, ela será decisiva.”
A nossa prioridade neste mundo conturbado é educar visando a virtude na complexidade do ser. Entenda-se virtude como: tentar se aproximar do bem. Sonho com um ensino que invista nas relações interpessoais e que seja equilibrado. Quais são as características desse ensino? Ele é um ensino que equili-bra: Conhecimento e sabedoria; fundamentação teórica e vi-vência prática; informação e formação humana; um ensino que alcance a razão e a emoção, que valorize a linguagem científica e a poética; que equilibre o individual e o coletivo; um ensino de ciência e de senso comum. Ou seja, um ensino que vise a formação integral do ser humano. Que acima de tudo produz uma relação onde o coração dos pais seja voltado para os filhos, e o coração dos filhos a seus pais. Famílias que vivam em amor e paz!
As dificuldades certamente estão postas e outras virão. O maior desafio que enfrentamos é o de manter a chama acesa dentro de cada um de nós, para não desistirmos quando os obs-táculos se apresentarem. Se nos fortalecermos enfrentaremos com ética e bravura as barreiras da falta de recursos e de valo-res sociais, a falta de tempo, a má qualidade do ensino, as defi-ciências dos pais, a rebeldia dos filhos, dentre tantas outras. Para mim a principal causa da má qualidade da relação pais e filhos é que o coração de um precisa se voltar para o outro. Amar, se dar, abrir mão, sofrer uns pelos outros, pais pelos fi-lhos e filhos pelos pais. Isso é amor, e ele custa caro, você está disposto a pagar o preço?
Confessemos: Para transpormos as barreiras citadas a-cima depende muito mais de cada um de nós, do que de outros. A melhora da relação educadores e educandos, de pais e filhos depende fundamentalmente de se investir com amor e deter-minação nessa causa. De se voltar o coração para ela, com to-das as forças.
Esses sonhos são ideais e alvos possíveis de serem al-cançados. Os pais e os professores exercem certo poder, e co-mo todo poder pode ser usado para construir ou destruir. Para cultivar virtudes ou para matá-las.
O que faremos para construir o ensino e a relação que queremos? Assumiremos um compromisso, faremos uma alian-ça para educar com excelência! Esta tarefa não é apenas dos pais e educadores ou do governo, é de todos nós, somente com a conscientização popular podemos alcançar resultados significativos. Para construir a relação pais e filhos e o ensino que queremos precisamos ser o modelo. Já que o educador é um espelho, isto pode começar com quem ensina, e assim ir contagiando outros.
Para erguer o ensino que queremos acreditaremos nas crianças e nos jovens! Acreditaremos no germinar das sementes que lançaremos. Acreditaremos na força do bem.
O que mais faremos? Regaremos as sementes de nossas mais altas esperanças e cuidaremos delas para que cresçam e frutifiquem em nossa nação. Faremos isso da mesma forma como cuidamos das plantas: idealizamos a planta que queremos, ou seja, sonhamos com ela. Voltamos o nosso coração para ela. Preparamos a terra. Lançamos as sementes. Regamos e aguardamos a semente germinar. Esperamos, cuidamos, esperamos... Avistamos os primeiros sinais, nos alegramos. Regamos. Esperamos... Vemos ela crescer. Cuidamos para não morrer. Apreciamos a beleza das flores, esperançosos de que logo virarão frutos. Emocionamo-nos. Sentimos seu perfume. Os frutos aparecem, colhemos e nos saboreamos com eles. Os frutos nos alimentam e dão forças para fazermos nova semeadura, e recomeçar o ciclo de vida. Quem educa com amor, atua no ciclo da vida!
Para alcançarmos os frutos que queremos é preciso res-peitar o ciclo: Conceber. Fecundar. Semear. Cultivar, adubar. Germinar. Florescer. Frutificar. Ceifar, colher. Alimentar, nutrir. Fortalecer. Reinicia o ciclo. Concebe, fecunda e nasce de novo.
Para alcançarmos os frutos que queremos, faremos tudo aquilo que depende de nós. Como nos ensina um ditado popu-lar: “Se não podemos fazer tudo o que é preciso, precisamos fazer tudo o que podemos”. Então, continue lendo. Que as pa-lavras deste livro possam colocar de pé a empolgação dentro de você. Que a empolgação ilumine as cores da esperança e encha seus dias de luz.
[In: CICLOS: de vida ou de morte, em qual deles sua família está?
Alexandra Guerra]
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