Dentre
as melhores coisas que já aconteceram em toda a minha vida, está, sem sombra de
dúvidas, a maternidade. Ser mãe é tudo de bom para mim! Eu vivo intensamente
cada fase que a maternidade me proporciona.
Agora
que meu filho já está na juventude muitas pessoas me perguntam se eu sinto
falta de quando ele era pequeno, e com sinceridade, eu respondo que não. Não
sinto tannnnta falta assim. Antes esta resposta escorria pelo canto da minha
boca com culpa, e caía pelo chão formando um poço de confusão:
_ Por que será que não sinto esta
saudade desvairada de quando ele era pequeno, como as pessoas dizem? Será que havia algo de errado
comigo? Demorei... Mas entendi.
Quem não entendeu... Foram eles.
Compreendi que eu vivi com
intensidade cada fase pela qual meu filho passou: Eu criei meu filho. Abri mão
de outros interesses para ser mãe de verdade: amamentei, troquei centenas de
fraldas - que eu tinha que lavar e passar - presenciei os primeiros dentinhos,
os primeiros passinhos. Ouvi a primeira palavra, que foi a mais doce de todas,
uma melodia que acaricia a alma:
"_ Mãe."
O colo preferido era o da mamãe e do
papai. Brincamos e passeamos juntos. Ensinei os para casas, assinei os
bilhetes. Corrigi os erros, disciplinei. Rimos e choramos. Fomos à igreja,
oramos juntos, conversamos... Discutimos, magoamos, perdoamos. Escutamos
músicas, assistimos filmes. Curti a adolescência e a passagem gloriosa para a
juventude. Ou seja, vivemos verdadeiramente o ser mãe e filho! Por isso, não
sinto tanta saudade, pois eu vivenciei cada momento da maternidade e ainda
vivencio! É um sentimento de contentamento cheio de alegrias e preocupações,
como explicar? Não dá! É por isso
que eu desejo que as pessoas possam experimentar isso, pois é o tipo de coisa
que só provando se pode sentir.
O que me chateia é não conseguir
esgotar todos os beijos, cuidados e afetos, pois sempre parece que foram poucos...
Agradeço a Deus por me dar um filho!
Ser mãe é a origem, não apenas da
vida, mas do amor e da realização.
Alexandra Guerra.
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