TV e jogos: Liberar, proibir ou educar?
A tentação
é grande. Deixar as crianças jogando, assistindo filmes ou TV por horas ou até
altas horas. Certo ou errado não
importa, elas ficam quietas ali de frente da telinha e nos dão o sossego que
tanto queríamos... Só que as conseqüências também são grandes, proporcionais ao
tempo e ao conteúdo do que se vê. Crianças violentas, com sexualidade aflorada
muito cedo, sexo banalizado, valores deturpados, pouca criatividade, são alguns
dos frutos amargos que temos colhido nesta geração. Assistir ou jogar qualquer
coisa, sem critérios, está contribuindo na formação de pessoas sem competências para atuar em um milênio marcado pela
valorização do questionamento e rapidez em identificar e resolver demandas e
problemas. Não queremos isto para nossas crianças, claro! Então o que fazer?
Já sei que
não cometeremos a doidice de cortar TV e jogos de nossos filhos
definitivamente. A não ser por um tempo determinado, para discipliná-los, o que
funciona muito bem por sinal! Então, o que fazer? Aí vão algumas dicas:
*Leia e
siga a indicação do fabricante quanto a faixa etária recomendada.
*Leia pelo
menos a sinopse para ver o conteúdo e a trama principal do jogo ou filme. Isso
já ajuda bem.
*Assista ou
jogue uma vez com sua criança e ensine-a a analisar o que ela vê. Isto dá mais
trabalho, claro! Por isso, que ensinar é mais difícil que proibir ou liberar
geral. Mas se você investir em educar, chegará o tempo que colherá bons frutos
e com o merecido descanso.
Liberar geral é desastroso!
Proibir é passageiro. Educar é
permanente.